segunda-feira, 1 de agosto de 2011

COLUNA - JORNAL VANGUARDA

    Como muitos já sabem, nós,padres, iniciamos um trabalho junto ao jornal Vanguarda, de Urussanga. Semanalmente estaremos assinando uma coluna, com temas variados. E a partir de hoje, estaremos postando aqui também estes artigos. Confira conosco:

CONFISSÃO PELA INTERNET? PODE?

    Por muito tempo a relação entre a Igreja e os meios modernos de comunicação não foi nada tranqüila. Os chamados “espaços virtuais” sempre deixaram a impressão de que alto estava incompleto e que esta nova forma de relacionamento fosse algo extremamente vago, impessoal e estéril. Com o passar do tempo a Igreja reconheceu a importância destas novas mídias e favorece que muitos cristãos se comuniquem e atualizem seus conhecimentos através deste novo mundo.
    A de se concordar que a informalidade provocada pela ausência física do ouvinte faz com que muitas pessoas falem de suas dificuldades, seus medos e suas esperanças com maior facilidade do que quando estão diante de um interlocutor.
    Num dia desses, numa segunda-feira, dia da folga dos padres, decidi ficar online por um bom tempo, para conversar com pessoas que fazem parte de uma das minhas comunidades virtuais. Na sua grande maioria, chamavam e pediam a benção. As primeiras palavras eram sempre as mesmas: “Ola, padre! Sua benção! Tudo blza?”.
    Mas, depois da segunda hora conectado, duas conversas me chamaram a atenção. Não usarei o nome nem o Nick para indica-los, mas os identificarei por Net01 e Net02.
  Net01 E SUAS PERGUNTAS
     Depois de uma longa conversa, depois de ter me contado sobre seus dramas pessoais, seus questionamentos sobre a vida e sobre suas aventuras extraconjugais, este sujeito me pediu: padre, você pode me absolver pela internet? A resposta não poderia ser diferente: Não. A confissão só pode ser feita de forma presencial e individual. Depois de ter me contado tudo, acho que meu amigo Net01 ficou decepcionado comigo.
  Net02 E SEU DILEMA

    Outro caso interessante foi de uma jovem paulista que me perguntava sobre a castidade matrimonial. Havia sido dito a ela que manter relações carnais com seu namorado era um pecado mortal. E o pior tinha acontecido: eles acabaram cedendo à tentação. Depois de três anos de relacionamento estável, esse foi o primeiro deslize. O que fazer? Em primeiro lugar foi preciso tirar da cabeça desta jovem a idéia errônea sobre o pecado e orientar o que a Igreja ensina sobre a castidade. O resto dos conselhos não convém aqui comentar.
  MAS, E AS DEMAIS PERGUNTAS?
     Na informalidade das relações virtuais, muitas perguntas vão brotando e a necessidade em responde-las nos obriga a oferecer mais tempo aos nossos “amigos virtuais”. A cada dia um número cada vez maior de padres e líderes católicos adere as novas mídias e abrem espaço para este tipo de serviço. O que precisamos é tirar a imagem pessimista da internet e utilizarmos este espaço para o bem. Então, quer vir conosco?
  A todos desejamos a Paz de Cristo! 

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