quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ADVENTO: TEMPO DE PREPARAÇÃO

MAIS UM NATAL...

    A partir da próxima semana iniciaremos um novo tempo litúrgico. O Advento é o período propício para prepararmos a chegada de Jesus no meio da humanidade. Mais do que celebrar o seu nascimento, celebramos todo o mistério da encarnação. Por isso, nas quatro semanas que antecedem o natal, a liturgia nos vai preparando para a grande celebração.
    Lamentavelmente o Natal tornou-se uma festa exageradamente mercadológica. A muito tempo o comércio vem se preparando para as vendas deste período. Todos querem apresentar as novidades, as tendências, o que há de mais revolucionário no mercado. O interesse é na lucratividade do período natalino, não no seu sentido real. Os presentes fazem parte da festa, mas não são a parte mais importante.
    Um dos muitos símbolos do Advento é a coroa que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Vamos entender o sentido da coroa do Advento?

POR QUE TEM FORMATO CIRCULAR?

    O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.

POR QUE OS GALHOS VERDES?

    Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta.

POR QUE A FITA VERMELHA?

     A fita e o laço vermelho que envolvem a coroa simbolizam o Amor de Deus ou o próprio Espírito Santo a embalar toda criação que é remida com a chegada de Jesus.

POR QUE AS QUATRO VELAS?

    As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

E COMO ESTAMOS PREPARANDO O NOSSO NATAL?

    Após conhecermos um pouco dos símbolos do Advento, fica apenas uma pergunta: como estamos nos preparando para a celebração da chegada de Jesus? Pense nisso!!!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Jornal Vanguarda em 29.09.2011

DIZ QUE É, MAS NÃO É!

    O questionamento sempre foi o mesmo: “ser ou não ser, eis a questão”. Mas tirando o romantismo de Shakespeare, a pergunta continua sempre presente em nossas rodas de conversa. Afinal, somos ou não somos fieis àquilo que acreditamos?
    Quem teve a oportunidade de participar da liturgia ou ao menos ouvir o evangelho do último domingo vai lembrar da mensagem que estava contida na parábola contada por Jesus. Ao pedir algo aos filhos, a resposta do segundo filho ao pai nos parece muito familiar: Sim, eu vou! Mas não foi.
    É muito fácil – e até conveniente – dizer que se faz alguma coisa, que se compromete com algum trabalho, que ajuda uma ou outra pessoa ou situação, mas no fundo, não faz exatamente aquilo. Tem muita gente ocupadíssima em não fazer nada. Ou faz, mas não aparece.

SIM, EU VOU...

    Promessas. As pessoas estão fartas de promessas. Em determinados períodos de nossa breve existência nos enchemos de promessas. A cada virada de ano fazemos promessa para emagrecer, para mudar de emprego, para estudar mais, trabalhar mais, ganhar mais. Em outros momentos também ouvimos muitas promessas. Porém, tanto no primeiro caso como no segundo, pouco se realiza.

... MAS NÃO VOU!

    Prometer é fácil; cumprir as promessas é algo bem mais complexo. Há os que são impedidos de cumprir suas promessas e há também aqueles que nem se importam com o que foi prometido. O que foi já é passado. É preciso ser mais fiel ao que se promete.

DIZ QUE NÃO É...

    Conheço muitos que se julgam bons cristãos, mas tem uma dificuldade enorme de sair das suas comodidades para praticar sua fé. Vivenciamos um tempo de fé intimista, onde o que importa é minha fé e Deus. O resto fica em segundo plano.

... MAS É!

    Em contrapartida, conheço gente que nem se considera cristão, nem religioso, nem fiel, mas que pratica gestos concretos de solidariedade que deixaria muitos beatos de sacristia com um dedinho de inveja. Inveja santa, é claro. Vale fazer o bem, independente da cultura religiosa que professe. Precisamos de pessoas comprometidas com a transformação do mundo, dispostas a colaborar na construção de uma sociedade mais justa, sonho de Deus.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

DIVULGADO CALENDÁRIO DA PRIMEIRAS COMUNHÕES

    Foi apresentado nesta semana o calendário para a celebração da Primeira Eucaristia em nossa paróquia de Urussanga. As datas foram definidas de acordo com a programação da coordenação da catequese paroquial.
    Segue o calendário:

NOVEMBRO
06 (Dom) - Bairro De Villa (10:30)
19 (Sáb) - Matriz (19:00)
20 (Dom) - Linha Pacheco (8:30)
                       Bairro da Estação (10:00)
                       Rio América (10:00)
                       Santana (16:00)
26 (Sáb) - Nova Itália (18:00)
27 (Dom) - Rio Carvão Baixo (09:00)
                       Rio Maior (09:00)
                       Rio Molha (10:30)

DEZEMBRO
04 (Dom) - Rio Salto (08:30)
                       São João do Rio Maior (08:30)
                       Palmeira do Meio (10:00)
11 (Dom) - Santa Luzia (10:30)

sábado, 6 de agosto de 2011

Coluna Jornal Vanguarda - 04 de Agosto de 2010

IGREJA E JUVENTUDE

“Se a juventude viesse a faltar, o rosto de Deus iria mudar”

    A música é do compositor Jorge Trevisol. Mas poderia ser uma frase dita por cada uma de nós, não só na Igreja, mas em todos os ambientes sociais. Se a nossa juventude vier a faltar, o rosto da nossa sociedade irá mudar, e muito.
    Não é de hoje que a Igreja Católica vem se perguntando por que os nossos jovens não estão mais caminhando conosco. Muitos pais nos questionam e abrem o coração quando narram, muitas vezes cabisbaixos, que seus filhos e/ou netos se afastaram da comunidade. Com pesar, apenas oram para que eles voltem.
    Lembro-me de uma estória que nos foi contada por um bispo, ainda no tempo de seminário. Dizia que numa cidadezinha do interior, um pároco já não sabia mais com livrar-se dos morcegos que insistiam em habitar no interior de sua igreja matriz. Já havia dedetizado, fechado as entradas do telhado, armado redes, e nada. Chamou então o bispo para dar uma benção e, quem sabe, depois desta benção episcopal, os morcegos iriam embora. A solução apresentada pelo bispo foi bem mais prática: “padre, vamos crismar estes morcegos. Assim como os nossos jovens, depois da Crisma, todos desaparecerão da Igreja”.
    Fora o lado trágico, a realidade não é diferente. Muitos jovens vêem na celebração da Crisma a possibilidade de evadir-se da vida eclesial. Há aqueles que permanecem, é verdade, mas são em número bem reduzidos. A maioria some, e muitos nunca mais retornarão.

MAS A IGREJA OS QUER...
    A grande reclamação dos jovens é que a Igreja não dá espaço para eles. É verdade. Temos uma estrutura engessada, paquidérmica, que afasta aqueles que sonham com uma Igreja nova, moderna, interativa. Mas, pequenos lampejos vão sendo apresentados. Lugares privilegiados vão sendo abertos aos nossos jovens. Mas é preciso deixar que eles sejam protagonistas e construam relações e manifestações reais juvenis.

NÓS TEMOS ESTES ESPAÇOS?
    Sim, temos. E queremos ampliar ainda mais. A partir da próxima semana estaremos iniciando um novo trabalho com os nossos jovens. Um trabalho novo, moderno, interativo, que poderá ajudar no nosso diálogo com o mundo da juventude.

A LUZ NÃO PODE SE APAGAR!
    Dar a oportunidade aos jovens para que eles construam seus espaços é a pedagogia de Cristo, que acolheu a todos, dentro do seu mundo, seu ambiente, seu ser.

ENQUANTO ISSO...
    As janelas continuam abertas. Quer enviar sua pergunta ou participar conosco desta coluna? Você pode acompanhar pelo Facebook (Pe Joel Savio), pelo twitter (@PJSavio) ou pelo nosso blog (www.paroquiaurussanga.blogspot.com). Esperamos vocês por lá.

Coluna Jornal Vanguarda - 27 de Julho de 2010

IGREJA E EXORCISMO

    Quem assistiu aos filmes “O exorcista” ou “O exorcismo de Emily Rose” provavelmente se perguntou: Será mesmo que isso é verdade? Se você ainda não assistiu, deveria, porque como arte cinematográfica, é uma belíssima produção. Como verdade religiosa não ajuda muito, mas promove uma certeza: o exorcismo existe, mas é tão raro quanto espantoso.
    Num dia deste, durante uma das minhas viagens virtuais, alguém me perguntou: Padre, o senhor pode fazer exorcismo? E depois completou a pergunta: o senhor já fez algum exorcismo? Respondi negativamente, mas meu “amigo virtual” insistiu: mas tem um monte de padre que faz! Por que o senhor não faz? Bom, depois desta “chuva ácida”, achei melhor explicar.
    Por definição, o exorcismo é um rito mediante o qual o nome de Deus é invocado para afastar o demônio de uma pessoa, animal ou lugar. Somente pode exercer este ofício o sacerdote que for autorizado pelo ordinário local, no caso, o bispo diocesano. Existe um rito próprio para este tipo de atividade, mas isso não impede que todos os fieis rezem para serem libertados do maligno.

...E AS POSSOSSÕES DEMONÍACAS?
    Como disse anteriormente, tão raro como os ritos oficiais de exorcismo são as possessões demoníacas confirmadas. Muitas vezes desequilíbrios psico-motores são confundidos com possessões, e as dores subseqüentes se dão mais pelas quedas e arranhões, e menos pela ação de uma força extracorpórea.

...ÁGUA BENTA E BENÇÃO COM UM CRUCIFIXO
    Estes são símbolos que a Igreja sempre utilizou para indicar a benção de Deus às pessoas, objetos e locais. A utilização destes elementos não se limita aos ritos exorcistas. Símbolos são sempre sinais que indicam algo ou alguém. A água benta e o crucifixo recordam a graça de Deus que age em nós.

...E QUANTO AOS DEMÔNIOS?
    O problema maior está em ficarmos criando novos demônios. Quanto mais falamos e buscamos, mais eles aparecem. E parece que criar demônios virou moda. Há quem encontre ação demoníaca na epidemia de dengue que ocorre no Brasil. Aí um pregador desavisado e pretensioso promove numa celebração o exorcismo da dengue do Brasil. Pobre pregador. A dengue continua matando muita gente e os mosquitos continuam vivos e felizes. Outros vêem demônios no consumismo, nas drogas, nos vícios, nos deslizes. Isso são gestos, atitudes e sinais de um descompasso social, não de uma possessão.

...ENTÃO, O QUE PODEMOS FAZER?
    A melhor forma de vencermos estas tendências ao mal é promover exatamente o contrário. Basta que ofereçamos o outro lado da face, assim como Jesus fez, ofereceu a outra face para ser esbofeteada. Cada um promova gestos de amor e fraternidade, de gentileza e gratuidade. Quando isso acontece, não precisamos correr atrás de bênçãos poderosas e curas milagrosas para vencermos nossos medos e nossos problemas. Cada um de nós é rico em potencialidades que, com a ajuda da graça divina, pode mudar o mundo em que vivemos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

COLUNA - JORNAL VANGUARDA

    Como muitos já sabem, nós,padres, iniciamos um trabalho junto ao jornal Vanguarda, de Urussanga. Semanalmente estaremos assinando uma coluna, com temas variados. E a partir de hoje, estaremos postando aqui também estes artigos. Confira conosco:

CONFISSÃO PELA INTERNET? PODE?

    Por muito tempo a relação entre a Igreja e os meios modernos de comunicação não foi nada tranqüila. Os chamados “espaços virtuais” sempre deixaram a impressão de que alto estava incompleto e que esta nova forma de relacionamento fosse algo extremamente vago, impessoal e estéril. Com o passar do tempo a Igreja reconheceu a importância destas novas mídias e favorece que muitos cristãos se comuniquem e atualizem seus conhecimentos através deste novo mundo.
    A de se concordar que a informalidade provocada pela ausência física do ouvinte faz com que muitas pessoas falem de suas dificuldades, seus medos e suas esperanças com maior facilidade do que quando estão diante de um interlocutor.
    Num dia desses, numa segunda-feira, dia da folga dos padres, decidi ficar online por um bom tempo, para conversar com pessoas que fazem parte de uma das minhas comunidades virtuais. Na sua grande maioria, chamavam e pediam a benção. As primeiras palavras eram sempre as mesmas: “Ola, padre! Sua benção! Tudo blza?”.
    Mas, depois da segunda hora conectado, duas conversas me chamaram a atenção. Não usarei o nome nem o Nick para indica-los, mas os identificarei por Net01 e Net02.
  Net01 E SUAS PERGUNTAS
     Depois de uma longa conversa, depois de ter me contado sobre seus dramas pessoais, seus questionamentos sobre a vida e sobre suas aventuras extraconjugais, este sujeito me pediu: padre, você pode me absolver pela internet? A resposta não poderia ser diferente: Não. A confissão só pode ser feita de forma presencial e individual. Depois de ter me contado tudo, acho que meu amigo Net01 ficou decepcionado comigo.
  Net02 E SEU DILEMA

    Outro caso interessante foi de uma jovem paulista que me perguntava sobre a castidade matrimonial. Havia sido dito a ela que manter relações carnais com seu namorado era um pecado mortal. E o pior tinha acontecido: eles acabaram cedendo à tentação. Depois de três anos de relacionamento estável, esse foi o primeiro deslize. O que fazer? Em primeiro lugar foi preciso tirar da cabeça desta jovem a idéia errônea sobre o pecado e orientar o que a Igreja ensina sobre a castidade. O resto dos conselhos não convém aqui comentar.
  MAS, E AS DEMAIS PERGUNTAS?
     Na informalidade das relações virtuais, muitas perguntas vão brotando e a necessidade em responde-las nos obriga a oferecer mais tempo aos nossos “amigos virtuais”. A cada dia um número cada vez maior de padres e líderes católicos adere as novas mídias e abrem espaço para este tipo de serviço. O que precisamos é tirar a imagem pessimista da internet e utilizarmos este espaço para o bem. Então, quer vir conosco?
  A todos desejamos a Paz de Cristo! 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

FIGURAS DE LINGUAGEM NA BIBLIA

(1) Metáfora – a metáfora é um recurso pelo qual comparamos dois elementos, identificando-os um com o outro. Geralmente, um dos elementos é claro e facilmente reconhecido, servindo para esclarecer o outro. Deste modo, ensinamos um conceito desconhecido, partindo de um que é conhecido. Por exemplo: Em Mateus 5:13, Jesus diz: “Vós sois o sal da terra.” Queria dizer que assim como o sal têm a função de conferir sabor aos alimentos, assim também os cristãos devem ter a função de influenciar moralmente a sociedade.

(2) Símiles – um símile é uma comparação feita entre dois elementos, geralmente com o emprego das palavras “como” e “assim” que determinam a comparação. Por exemplo, o Senhor diz em Mateus 10.16: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos”. O símile está claro; ele compara os crentes a ovelhas e os falsos mestres a lobos. Este símile é básico, e é utilizado muitas vezes na Bíblia. Nesse caso, também, não são difíceis de serem identificados.

(3) Analogia – a analogia é uma comparação entre dois elementos, em que um explica o outro. Em geral, a analogia é empregada como recurso de argumentação. Por exemplo, em 1 Coríntios 1:18, Paulo diz: “Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.”

(4) Hipérbole – a hipérbole consiste numa comparação exagerada para se ensinar um conceito. Por exemplo: em Mateus 7:3, o Senhor diz: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?” É óbvio que ninguém pode ter uma trave no olho, mas esta hipérbole chama nossa atenção, através do exagero, para os trágicos resultados da critica maldosa.

(5) Antropomorfismo – esta palavra, aparentemente difícil, significa simplesmente atribuir características humanas a Deus. A Bíblia ensina que Deus é Espírito, e conseqüentemente não tem corpo. Mas é impossível para o homem entender o Espírito. Portanto, foi necessário que Deus utilizasse as características do corpo humano para descrever-se; por isso é que ouvimos falar dos “ouvidos do Senhor”, ou da “voz de Deus”, ou da “mão do Senhor”. Deus nos ouve, nos fala e nos sustém, mas não possui olhos, mãos e ouvidos, como nós. Entretanto, à sua maneira ele faz a mesma coisa. Por isso, ele usa as características finitas do homem, que nós compreendemos com clareza, para descrever suas características infinitas, que de outro modo não poderíamos compreender. Contudo, é errado deduzir, como fazem algumas pessoas, que Deus tem mãos e ouvidos como os homens.

(6) Parábolas – Jesus Cristo foi um perito no emprego de parábolas. Muitas de suas parábolas iniciam com as palavras: “O reino dos céus é semelhante a…” ou “Um certo homem foi a um país distante…” Na interpretação das parábolas, muitas pessoas exageram, isto é, tentam explicar todos os detalhes, dando-lhes um significado especial. Agindo assim, muitas vezes, anulam o ensino básico da parábola. As parábolas são ilustrações. E do mesmo modo que utilizamos ilustrações para ensinar um conceito com uma verdade central, as parábolas divinas também possuem esta verdade central.